quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Não se engane: tartare :(



Sabe aquele dia em que algo deu muito certo e você sente a necessidade de repeteco? Pois é... assim pensamos que seria o jantar de terça (08/01), para fechar com chave de ouro a estadia em Paris.
No dia 07/jan saimos para jantar em um tradicional restaurante que servia pratos da culinária tradicional francesa. Estava tudo ótimo, delicioso e correto.
Então vamos ao repeteco no dia 08/jan!!!!!!!!!
Pesquisamos ali, olhamos aqui, algumas indicações de pessoas renomadas e chefes estrelados e escolhemos: Restaurante Chartier. E como o dia anterior: culinária tradicional francesa!!!!!
Agora vamos falar sério: Sabe quando TUDO o que você pede está horrível, quase incomivel??? Mas vamos por parte...
Para entrada o tradicional foi gras... tão comentado e tão ruim!!! Frio, mole, pastoso e amargo... enquanto haviam ameixas até ia... mas era apenas 1 ameixa!!!!
O Adilson pediu um abacate com molho de camarão: Também frio, também estranho... mas até comível.
Agora vamos aos pratos principais: que ruflem os tambores e...
meu Deus... quando escolhi Tartare de boeuf assaisonne frites pensei em algo tipo torta/empadão com batatas fritas.... mas quando a garçonete apareceu com o prato!! Jesus!! Ela teve que me dizer que aquele era o meu prato! Eu tinha pedido uma tortinha de carne crua com batata frita!!!
Olhei para o Adilson e ele me disse: Se quiser a gente pede outra coisa... todos os meus sentidos foram acelerados, meu corpo reagiu aquilo como se no meu prato estivesse uma fera pronta a me atacar!!! Me perdoem aqueles que apreciam esse prato!
Que pediríamos pratos incomíveis nessa viagem, isso sabíamos... mas carne crua, isso eu não imaginava!!
E o do Adilson??? Aquela fotinho com cara ótima só engana: o dele estava tão cru quanto o meu!!! hahahahah
E foi assim que nos despedimos de Paris: a base de carne crua, uma boa dose de risadas e uma piada particular para nossa vidinha!!!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Primeiros apontamentos



Que Paris se mostraria maravilhosa, não duvidava, mas que tantas surpresas nós esperavam é novidade!
Vôo foi tranqüilo, pouquinho atrasado, aeroporto gigante e a primeira sensação: isso é Paris? O coração ainda não atinava do quanto longe de casa estava.
Aliás, por falar em casa... lar doce lar!!!! Essa foi a grande surpresa do dia. Ansiosa em encontrar o “nosso” apartamento, chegamos a Rue Saint Martin, aquela pertinho do George Pompidou, onde uma fila de pessoas se aglomerava, e fomos recebidos graciosamente por Jollie (dona do apartamento) e seu amigo David. Tenho que abrir um parêntese bem grande:
[O David morou durante 5 meses no Brasil, conhecendo nosso país, idioma e cultura. É apaixonado pela nossa terrinha e, acreditem, conhecia Joinville!!!!! É algo indescritível, atravessar o oceano e se deparar com alguém que ama o Brasil, que preferia arranhar conosco o seu português ao invés do inglês e conhece aquele cantinho que você escolheu, dentre tantas cidades, para chamar de sua!]
Estar em Paris, viver Paris, ter um apartamento, chave de casa e até senha do interfone: privilégios que amo!


Andamos em torno da ‘quadra’ do nosso apartamento... admirando Hotel de Ville e sua pista de patinação, ali ao lado Notre Dame comemorando seus 850 anos e que sorriso no rosto ao descobrirmos a Torre Eiffel lá longe nos olhando.
E tudo isso ali... do ladinho do nosso apartamento!!!
Que doce sensação!